Vritti (Vṛtti)
Etmologia:
“Vritti (Vrutti) ( sânscrito : वृत्ति, Harvard-Kyoto : vṛtti, gujarati : વૃત્તિ), significa “fluxos de consciência”, também é um termo técnico usado em yoga com cinco “movimentos de pensamento” especificamente definidos que podem nos ajudar ou atrapalhar; cf. cittavṛtti.
Vritti é uma palavra sânscrita que significa “vórtice” ou “atividade circular sem começo nem fim”.
No yoga, é um termo técnico que se refere aos padrões de consciência que perturbam a mente.
Vritti pode ser traduzido como “ondas” ou “ripples” que se formam na mente. A ideia é que, assim como uma pedra produz ondas ao cair em um lago, as experiências que passam pela mente também produzem ondas.
Vritti pode ser associado a:
Chitta vritti: A conversa mental, ou seja, os pensamentos contínuos que ocupam a mente.
Sama Vritti Pranayama: Um tipo de respiração quadrada, ou em quatro etapas, que faz parte da prática de yoga.
Vrittis de Patanjali: Os cinco tipos de vrittis, que são: Pramana (percepção correta), Viparyaya (concepção errônea), Vikalpa (imaginação ou feeling), Nidra (sono profundo) e Smriti (memória)
O objetivo do yoga é acalmar as ondas da mente e retornar ao estado de calma, ou samadhi.
No sentido mais comum da palavra, vritti significa literalmente turbilhão ou ondas que se formam sobre a superfície da água quando se joga uma pedra num lago, vritti significa oscilações da mente ou flutuação mental.
São formados por todos os tipos de pensamento, simples ou complexos, pequenos ou grandes.
Na verdade, eles são muito mais que isso, a sua formação compromete a natureza da vacuidade da mente e impede a manifestação consciente da alma, fazendo com que quem assuma o comando seja a personalidade ou o ego inferior, função esta que deveria ser desempenhada pela alma ou ego superior.
É algo assim: dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Pense na mente como uma sala que deveria estar sempre vazia para que o dono da casa pudesse entrar e utilizá-la quando necessário, mas se ela está atulhada de coisas inúteis de tal forma que não há espaço suficiente para entrar e muito menos para executar qualquer tipo de tarefa nela.
A alma precisa de uma sala totalmente vazia para que possa se manifestar. É exatamente assim que funciona. Vazia e clara.
A mente é composta de três componentes: o vácuo, a claridade e a inteligência (sem obstrução).
Em outras palavras: o estado natural da mente é o silêncio absoluto, a ausência total de pensamentos, sejam eles quais forem.
Sem este pré-requisito a alma não pode se comunicar com o espírito, logo ela fica sob o comando da mente que pelo princípio da mecanicidade ou automação é totalmente subjugado pelo ego inferior ou seja, pela própria natureza, que é a matéria em si (prakriti)
.
Sim quando você pensa normalmente não é o espírito que está pensando. O espírito não pensa, ele faz.
Se está pensando, não tenha dúvidas, é a personalidade (ego inferior).
Em outras palavras, não há a “Vontade” da alma de pensar. A pente pensa por si só, ou seja assim como Sophia em Pistis Sophia, a mente cria um mundo ilusório só pra ela, cujo pano de fundo é invariavelmente o passado ou o futuro e o faz sem a participação da Vontade da alma. Só a alma detém a Vontade, pois a Vontade é um atributo do 1º Logos, ou seja: do Espírito.
A mente é matéria, que é prakriti ou o 3º logos, ou ainda, é a própria natureza, por isso ela não possui o atributo da Vontade, ela simplesmente faz o que a natureza a impele de forma irresistível a fazer, de forma mecânica, automática e inconsciente.
O resultado disso é o determinismo. A alma fica enredada em situações geradas pelo karma criado como resultado de sua inação, fruto da mecanicidade imposta pela natureza.
A mente pensou sem o seu aval, sem a sua voz de comando, sem a sua Vontade.
Mas isto não é impecilho para que ela crie e determine o seu futuro, determinação rígida e inflexível, representado pelo prarahbda karma, o karma maduro.
O primeiro efeito do determinismo é a privação do livre arbítrio da alma, desvinculando-a a Lei de Causa e Efeito, que é prerrogativa privativa de uma alma consciente (guiada pelo espírito), vinculando-a a Lei de Acidente, lei que regula a vida das criaturas sem o desenvolvimento apropriado da mente, como os animais.
Na verdade, no nosso atual estágio de consciência nós somos regidos quase que absolutamente pela natureza (3º Logos), que nos controla através de seus mecanismos cósmicos e naturais, tais como a lua, os planetas, as forças naturais (ira, preguiça, inveja, luxúria, gula, soberba e avareza). Sim, os nossos estados psicológicos são influenciados minuto a minuto por todas estas forças naturais que nos impelem a fazer o que precisa ser feito, independente da nossa vontade ou desejo.
A principal característica do pensamento é se desenrolarem como forma de projeto (futuro) ou memórias (passado). Não existe pensamento no presente, no presente existe a ação (ou inação).
A mente gera o desejo e o que difere desejo e vontade é que a Vontade é executada pela alma no presente. O desejo por outro lado sempre tem o seu objetivo no passado ou futuro e se baseia sempre em possibilidades que não podem ser satisfeitas no presente sejam porque já fazem parte do passado (memórias), seja porque faltam elementos ou condições para que elas não possam ser realizadas no presente.
Pense por exemplo que você deseja uma casa, porém no presente momento você não possui dinheiro para comprá-la. Provavelmente você vai manter o desejo até que ele se desvaneça ou se realize e se não conseguir, ficará frustrado, mesmo sabendo que era algo que lhe era impossível para o momento, diante de a situação atual.
O desejo é fundado em fantasias, pois querer reviver o passado ou embasar objetivos com olhos no passado é querer re-experimentar ou reviver o que não existe mais, ou seja fantasia.
Do mesmo modo, desejar coisas fundamentadas no futuro é criar expectativas baseadas em fatos que não aconteceram que provavelmente nunca acontecerão. Fantasia do mesmo modo.
Agir com Vontade é agir com discernimento, ou seja com o momento presente: com as ferramentas, condições e recursos que se tem no presente. Esta é a única maneira de fazer algo.
E os vrittis são exatamente essa corrente de pensamentos sem sentido ou coerência, que surgem rapidamente na mente e ainda mais rapidamente são descartados.
São impermanentes, efêmeros e destituídos de propósito, mas causam um enorme prejuízo à alma, na verdade a mantem firmemente presa à roda de renascimentos, o Samsara.
Por este motivo os vrittis são a causa direta da formação das formas-pensamento e consequentemente o fortalecimento das tendências (skandhas), estando por isso diretamente ligados à formação do karma vartamana ou kriyamāṇa (o karma que está sendo formado neste exato momento através dos pensamentos, o carma em via de ação ou acionável).
Talvez seja necessário comentar que o karma vartamana é o karma que está na iminência ou em processo de de transformar em karma agami é o karma que se cria no momento presente, através das ações e escolhas que se fazem.
É o karma que estava no pensamento e virou ação através da escolha (escolha consciente ou na grande maioria das vezes inconsciente).
Mas não apenas pensamentos, os desejos e as emoções e até mesmo as sensações fisicas produzem esta flutuação chamada vritti, quando em contato com a mente, através dos sentidos (audição, tato, visão, paladar, olfato e a própria mente), e com os objetos dos sentidos, que geram os sentimentos de desejo ou repulsa, agradabilidade e desagradabilidade, recordações, medo, planejamento ou sonhos e fantasias.
Falando de forma grosseira, a sua consciência possui bibliotecas infinitas de memórias com tabelas relacionais infinitas de coisas que você gosta ou não gosta, objetos, pessoas ou situações que te atraem ou não atraem, como se fosse uma enorme lista que vai adicionando ítens novos a cada momento, cada pensamento.
Toda e cada experiência sensorial que algúem tenha vai gerar algum tipo de relatório mental sobre a experiência, que terá um julgamento ou um valor de desagradável ou prazeroso emitido e assinado pela mente.
Este “relatório” será devidamente guardado pela mente na memória da consciência e então quando houver novamente a manifestação ou a oportunidade de repetir ou prolongar a experiência por parte da mente, quando esta experiência for prazerosa ou de evitar ou repelir, quando for desprazerosa.
O problema é que tudo aquilo que a mente rotula como bom ou prazeroso ou mal ou desprazeroso ela deseja ou planeja ou relembra por próprio impulso mental ou pelo contato sensorial com o objeto de desejo ou repulsa.
Esta interação entre sujeito-objeto (aquele que deseja ou repele e o que é desejado ou repelido), ao contrário do que se pensa, não se faz de modo unilateral. Pelo contrário a interação inicia no objeto. É como se o objeto também quisesse ser desejado pela aquela pessoa. Parece estranho, mas de fato é assim que acontece.
Vamos entender:
Tudo na natureza emite uma vibração, uma onda que cria a sensação de espaço, de existência. Os objetos não são realmente tal qual como pensamos, suas formas são apenas presumidas: são a interpretação feita por nossos sentidos.
Não há solidez de fato nos objetos, nós é que os sentimos sólidos, coloridos, sonoros, saborosos etc. Tudo é feito de átomos e conjuntos de átomos que chamamos de moléculas e estas moléculas se agrupam para dar forma aos objetos.
Os átomos que formam as moléculas não são compactos ou ligados uns nos outros, são formados de pequenas partículas chamadas de elétrons, que giram em torno de um núcleo, mas não se tocam.
Estas pequenas moléculas vibram em uma determinada frequência emitindo ondas, como uma música.
Essas ondas são percebidas pelos nossos órgãos de sentido (ouvidos, pele, olhos, boca, nariz e mente) sob a forma de sons e cores antes mesmo de vermos, ouvirmos ou tocarmos, como se fosse uma cor invisível ou um som inaudível.
Todos os objetos vibram o tempo inteiro, como uma música que toca o tempo inteiro, todos os objetos, incluindo o corpo físico, emocional e mental das pessoas.
Sim, as emoções e a mente são tipos de objeto, feitos de matéria sutil, mas elas são formas de matéria (prakriti)e não de espírito (purusha).
Assim como há músicas que gostamos ou não gostamos, por conta do arranjo das notas musicais, o rítimo, a melodia etc, do mesmo modo nos sentimos atraídos por alguma coisa ou por alguém, ou ainda por uma situação específica.
O objeto de desejo e o sujeito que deseja são ligados intimamente como se eles fossem partes da mesma música, se combinam em harmonia e emitem o mesmo som.
Se atraem ou repelem e se reconhecem a grande distância.
Quando “ouvimos” a vibração destes objetos, os nossos sentidos são os primeiros a se manifestar.
Assim, quando recebemos a vibração do objeto a primeira coisa que acontece é o nosso corpo físico sentir uma determinada sensação que na verdade nem chegamos a notar, na maioria esmagadora das vezes) e ao sentir esta sensação a nossa mente consulta este registro guardado na memória e com base nele, emite um juízo de valor (gosto, ou não gosto, desejo ou não desejo).
Pronto, está estabelecida o que chamamos de identificação, ou seja: a interação vibracional entre o sujeito e o objeto.
Este julgamento fortalece a memória que já existia guardada na consciência e a deixa cada vez mais nítida, bloqueando qualquer possível nova tentativa de re-percepção do objeto.
A mente não quer reexperenciar a relação e tentar perceber novamente a sensação trazida pelo objeto, ou seja refazer a experiência para sentir se aquilo é realmente bom ou ruim ou até mesmo neutro, seu juízo definitivo sobre o objeto está formado e de forma cada vez mais profunda: se isto é bom e agradável para mim, quero deste exatamente deste jeito e quero sempre. Assim é formado o desejo, uma vez o desejo formado ela gera o medo de não ter o seu desejo satisfeito ou a esperança de satisfazê-lo logo que possível.
Se for o inverso, ou seja, a repulsa, a mente rejeita e do mesmo modo teme pela possibilidade do seu objeto de repulsa de realizar e tem, do mesmo modo a esperança dele não se concretizar.
Como podemos ver, nos dois casos os resultados são os mesmos: medo e esperança.
Esta “opinião” formada e definitiva da mente, que de forma reiterada tende a preterir coisas em detrimento de outras ou fazer escolhas com base em experiencias sensoriais do passado traz o surgimento de tendências predeterminadas ou inclinações para certa natureza de coisas, que quando reunidas formam um “feixe” de pensamentos preconcebidos e de certa forma, fixos como verdades absolutas e imutáveis. Estes feixes são chamados de tendências, os budistas os chamam de skandhas, os hinduístas de karma.
O conjunto destes pensamentos, a coleção de coisas que gosto e coisas que não gosto formam a personalidade ou o ego inferior. Sim o ego é apenas uma coleção de pensamentos, memórias e preferências. Ele não possui vida própria, não é um ente em sí. Aliás, só para deixar claro, não possuímos um ego apenas, possuímos muitos!
Cada conjunto de pensamentos, quando impressos na consciência, sejam eles bons ou maus formam um novo ego, uma nova personalidade.
Um ego nunca é destruído apenas pela ação do tempo, pois uma vez formado um pensamento e tendo sido ele incorporado (impressionado) à consciência ele não pode ser mais destruído. Nem pelo processo da morte.
Cada pensamento criado pela mente é tecnicamente eterno, enquanto este não for completamente destruido por aquele que o criou ou que deixou que isto acontecesse, isto é: o verdadeiro pensador, a alma.
A mente só pensa indiscriminadamente porque a alma assim o consente, seja por negligência, seja por ignorância.
É dever evolutivo da alma controlar a mente, pois é com base no pensamento gerado por ela (a mente) que será formado todo o karma que esta mesma alma expiará na vida presente e nas próximas vidas também.
O espírito é um fragmento, uma chispa de Deus e a alma, como seu corpo material mais imediato é divino também, é a sua forma de expressão. Sem a alma o espírito não tem como atuar no mundo manifestado, logo, a alma cria como Deus que ele, poder este outorgado pelo espírito, que é o próprio Deus (1º Logos).
A alma é portanto a verdadeira expressão de Deus na manifestação, o atuador, aquele que faz em nome de Deus, é e somente ela pode “descriar” ou melhor: desfazer o seu processo de criação.
O que a mente pensa ela cria para nunca mais se desfazer, não pelo menos pela ação do tempo.
E por este motivo que todos os pensamentos guardados sob a forma de memórias ou tendências deveme ser aniquilados até a sua semente (bija) ou ele rebrotará inequivocadamente no futuro.
Assim como há no mundo físico intervenções cirúrgicas para a retirada de más formações ou tumores em nosso corpo físico, há também muito métodos de intervenção sutil para a retirada destas formas-pensamento armazenadas na consciência que são a própria essência e razão da formação do nosso karma pessoal.
O yoga, a meditação e a oração consciente ou eficaz são algumas dessas intervenções cirurgicas sutis.
O sítio da Wikipedia, dá outras definições para a palavra “vritti” ou “vrtti”:
“Fora do yoga, o escopo da ideia é muito amplo, referindo-se não apenas a pensamentos e percepções experimentados quando acordado, sonhando ou dormindo, mas também a percepções superfísicas, como em qualquer estado alterado de consciência . Vritti também foi traduzido como “ondas” ou “ondulações” de perturbação sobre as águas calmas da mente. A definição clássica de yoga, conforme declarada nos Yoga Sutras, é interromper o crescimento de ondas na mente.
O conceito de vritti é central para a definição principal de yoga dada no Sutra 1.2 dos Yoga Sutras de Patanjali : “yogasch chitta vritti nirodha”. IK Taimni traduz isso como: “Yoga é o silenciamento das modificações da mente”. [ 1 ] Central para a definição de yoga é o conceito de vritti como modificações específicas da mente, que é a intenção das práticas iogues silenciar. Vyāsa comentou que não são todos os movimentos do pensamento que devem ser contidos, apenas os cinco enumerados no Yoga Sutra.
Swami Vivekananda usa a metáfora de um lago para ilustrar este conceito: “[Chitta] é a substância mental, e Vrttis são as ondas e ondulações que surgem nela quando causas externas a afetam. Não podemos ver o fundo do lago, porque sua superfície está coberta de ondulações. Só é possível quando as ondulações diminuem e a água está calma, termos um vislumbre do fundo. Se a água estiver lamacenta, o fundo não será visto; se a água estiver agitada o tempo todo, o fundo não será visto. Se a água estiver limpa e não houver ondas, veremos o fundo. Esse fundo do lago é nosso próprio Eu verdadeiro; o lago é o Chitta e as ondas são os Vrttis.” [ 2 ]
Para parar as ondas, temos que criá-las, portanto, nos Yoga Sutras (1:5) há cinco vrittis que são prejudiciais e úteis.
Estes são:
Prāmana – literalmente “a medida de”, é o movimento do pensamento quando vivenciamos algo diretamente, ou (por inferência) inferimos como é uma experiência, ou ouvimos um relato de como é que não é falsificado quando vivenciado;
Viparyaya – má interpretação de uma coisa por outra, que é falsificada quando realmente experimentada. Substituir açúcar por sal em uma receita, por exemplo.
Vikalpah – abstração verbal ou imaginação sem uma experiência objetiva;
Nidrā – continuum de vigília da distração ao esquecimento e ao sono completo sem o apoio da cognição;
Smrtayah – lembrar tanto o material da experiência quanto sua cognição.
De acordo com Swami Niranjanananda Saraswati:
No contexto do hinduísmo e do yoga , vrittis referem-se a diferentes tendências, ou propensões psicofísicas, que dão espaço para a mente expressar uma variedade de sentimentos e emoções . Os textos hindus descrevem os samskaras como sendo o resultado de ações e experiências passadas que deixaram uma marca na mente. [ 4 ] A expressão dos samskaras dá origem aos vrittis, que coletivamente representam o comportamento que torna a maioria das pessoas diferentes umas das outras: diferença em desejos e repulsões; em predisposições e complexos.
Conexões feitas com a ciência moderna
De acordo com algumas descrições modernas, um vritti ativa as glândulas associadas a essa propensão particular para secretar os hormônios correspondentes . Normalmente, isso é feito subconscientemente , embora os iogues se esforcem para controlar e dominar a expressão de suas vritties, por meio da prática de asanas (posturas) e sadhana (meditação), levando à obtenção de siddhis (poderes ocultos) e dando passagem clara para a ascensão da kundalini . [ 5 ]
Vrittis não precisa ser considerado confinado às experiências esotéricas de iogues avançados. A sede do vritti do amor , ou prema em sânscrito , é o coração ; a sede do vritti do medo (bhaya) é o estômago. A sensação de sentir o coração desmaiar, ou “ficar com frio na barriga” corresponde à expressão física dessas propensões psíquicas. Cada vritti pode ter uma expressão negativa ou positiva. Até mesmo o amor, quando superexpresso, leva a uma intensa possessividade. O objetivo do iogue, portanto, não é suprimir ou anular seus vrittis, mas sim encontrar um equilíbrio harmonioso e, finalmente, canalizar essas tendências para dentro. [ 6 ]
Como palavra, vritti significa literalmente vórtice (de consciência) ou “atividade circular sem começo nem fim”.
Vrittis dos Chakras Tântricos
Abaixo estão os Vrittis associados a cada um dos Chakras Tântricos :
Muladhara : maior alegria, prazer natural, prazer em controlar a paixão e bem-aventurança na concentração.
Swadhisthana : afeição, impiedade, sentimento de total destruição, ilusão, desdém e suspeita.
Manipura : ignorância espiritual, sede, ciúme, traição, vergonha, medo, desgosto, ilusão, tolice e tristeza.
Anahata : luxúria, fraude, indecisão, arrependimento, esperança, ansiedade, desejo, imparcialidade, arrogância, incompetência, discriminação e desafio.
Vishuddha : comunicação, calma, pureza, voz melodiosa e domínio da fala e dos mantras.
Ajna : centro de energia espiritual entre as duas sobrancelhas.
Sahasrara : centro de energia espiritual no topo da cabeça”.
Créditos:
Texto em itálico: site da Wikipedia – Vritti
Imagem: yogapedia.com